terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Cidade Luz

Olá!

Meio atrasado, mas FELIZ NATAL! (Estava desejando isso antes do post, mas só deu pra fazer as fotos depois do Natal). Com certeza não podiam faltar fotos da decoração linda da Avenida Paulista. Um passeio maravilhoso pra qualquer idade e a qualquer hora! (É que de dia não fica tão colorido né...)
Hoje o dia e a noite estavam meio cinzentos o que eu achei extremamente legal pois a decoração estava muito puxada pro azul! Ficou um céu muito bonito.
Prédio da Fiesp: Projeto do Rino Levi , foi concebido para  ser um edifício com "personalidade", que  representasse o povo paulistano, seu desenvolvimento e a própria Avenida Paulista.


Mata Atlântica Encantada: foram criados caminhos dentro do Parque Trianon (Parque Siqueira Campos, oficialmente) - é uma reserva de mata atlântica original desde quando a avenida foi inaugurada. Uma coisa muito triste sobre o parque é que, por ser mata nativa é um tanto escuro, o que facilita o mau uso do parque. A prefeitura foi extremamente feliz criando estes caminhos, pois além de deixa-lo iluminado de uma maneira mágica, deu-lhe um uso turístico.

(Tentei borrar os rostos sem tirar a expressão!) Fui tirar uma foto do pessoal que passava pelo caminho e este casal saiu bem no meio. Não ficou fofo demais?!


Meine Liebe 



Montes e montes de famílias tirando fotos na decoração do banco (que eu esqueci qual é...) 

Conjunto Nacional +o relógio do Conjunto

Na verdade, a coisa mais bonita de toda a Avenida Paulista com certeza era o sorriso no rosto das pessoas, que se encantavam com todas aquelas luzes.




Por fim...
Skyline da região sudeste de São Paulo + São Caetano do Sul - pra quem conhece é a vista da Estação Tamanduateí, que tem uma "varanda" para emoldurar essa paisagem que, além do skyline, mostra a via férrea, o shopping Central Plaza e os galpões próximos ao trem.

Beijos!

Um comentário:

  1. Deixe o MASP descansar
    A tensão em suas costas
    Pois mesmo halterofilista
    Sofre a dor vociferante
    No seu lombo de betão.
    Já se sente tão minguante
    Na cidade derradeira
    Que o vislumbramos vergar
    A acre fratura exposta:
    Tragam logo uma cadeira
    Ou ao menos um pilar!
    Deixe o MASP descansar!

    Seu concreto feito em postas
    Sentirá a libertação
    Sem a carga torturante
    Das rédeas asfixiantes
    Dos cabos de protensão.
    Terá a sesta recomposta
    Deitará vendo as encostas
    Da serra da Cantareira
    Enquanto o Parque Trianon,
    No outro lado da Paulista
    Vil profeta de seu luto
    De forma tão costumeira
    Calará as britadeiras
    Para que o temido som
    Possa, por fim, ecoar:
    Requiem rubro-cinza bruto -
    “Às calçadas e às pistas
    Deixem o MASP descansar!"

    Deixe o MASP descansar
    No fletir do seu labor
    todo o peso do concreto
    e do fardo dos artistas
    no seu imenso alicerce
    pois cansou de ser ereto
    e a força que o tempo exerce
    quer romper as cordoalhas
    desfigurar suas cristas
    todas tronchas no rubor
    já querendo despencar.
    Deixe o MASP descansar.

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